sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vejam matéria sobre a ciclovia do Pinheiros

http://www.youtube.com/watch?v=UH8BIRhwwwY

Em 2007 limpeza do Rio Pinheiros foi orçada em R$ 84 milhões. E agora?

A limpeza do rio paulista deverá custar R$ 84 milhões

A artéria suja que corta São Paulo pode ser recuperada?
Da Redação - Revista da Semana - 03/09/2007

Um rio limpo, com águas claras e peixes. Assim será o rio Pinheiros, que corta São Paulo, segundo a promessa de Antônio Bolognese, diretor da Empresa Metropolitana de Águas e Energias, em entrevista ao SPTV, da TV Globo.

O processo para despoluir o rio - conhecido como flotação - está previsto para começar na sexta-feira, 31. Nos primeiros seis meses serão feitos testes em cinco quilômetros. Se o método der certo - como aconteceu com o Piscinão de Ramos, no Rio -, será aplicado no resto do braço fluvial.

Por meio da flotação, produtos químicos aglutinam a poluição no fundo do rio. Depois, pequenas bolhas de ar são injetadas, fazendo a sujeira, em forma de lodo, boiar. Os flocos são retirados com dragas - serão 350 toneladas por dia.

Se der certo, a água voltará a ser bombeada para a represa Billings para abastecer a população. O gasto previsto é de R$ 84 milhões. A flotação é comum em piscinas, mas nunca foi usada em larga escala. Alguns ambientalistas dizem que a água não ficará potável.

A recuperação remete a dois rios europeus renascidos com apoio da tecnologia, o Reno e o Tâmisa.

EXEMPLOS DE FORA
Reno - "A cloaca da Europa" começou ser limpa em 1989. Com as estações de tratamento de água, 63 espécies de peixes, das 64 que povoavam o rio, já voltaram, diz a agência Deutsche Welle.

Tâmisa - Em 1858, as sessões do Parlamento britânico foram suspensas pelo mau cheiro do rio. Com a captação de dejetos e as estações de tratamento, voltou a ter salmões, diz a BBC.

Quanta poluição para um pobre Rio!

Sabesp terá US$ 600 mi para despoluir o Tietê (07/06/2010)

A Sabesp (Companhia Brasileira de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) recebeu ontem autorização da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para buscar um empréstimo de US$ 600 milhões. O dinheiro será destinado à terceira etapa do projeto de despoluição do rio Tietê.

O novo financiamento será obtido junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Até agora, a empresa estadual já investiu cerca de R$ 3 bilhões na recuperação do rio.

De acordo com a Sabesp, o programa de despoluição , iniciado em 1992, já conseguiu levar a coleta de esgoto para toda a capital e 70% das residências já possuem o serviço de tratamento.

Relatórios divulgados pela empresa de saneamento mostram que entre os anos de 2008 e 2009 foram realizadas 64 mil novas ligações de esgoto. Esse incremento representa o tratamento de mais 25 bilhões de litros de dejetos jogados no Tietê. Agora, a empresa diz que já limpa 469 bilhões de litros.

Nas duas primeiras etapas do programa de despoluição, a ação da Sabesp ficou concentrada também na identificação dos grandes poluidores industriais.

Na época, foram identificadas 1.250 empresas, que eram responsáveis pelo despejo de 80% dos poluentes no Tietê.

Nessa terceira fase, a Sabesp promete ampliar o tratamento de esgoto residencial e regularizar ligações clandestinas.

Fonte: Metro

Quanta poluição! É as empresas que estão poluindo, nada será feito com elas, elas podem poluir quanto quiser, acabar com o rio e ninguem faz nada?

Billings está em fase de recuperação

Recuperação da represa Billings contará com investimento japonês
Postado em 22/10/2010 ás 11h42

A Sabesp assinou, na última quinta-feira (14), em Tóquio, Japão, um empréstimo de cerca de US$ 63 milhões com a Jica – Japan International Cooperation Agency (Agência de Cooperação Internacional do Japão) para o Programa Integrado de Melhoria Ambiental na Área de Manancial da Represa Billings, o Pró-Billings. Na mesma ocasião, foi negociada a liberação da segunda etapa do empréstimo da Jica para o Programa Onda Limpa da Região Metropolitana da Baixada Santista, no valor de US$ 200 milhões, e de verba para o Programa de Redução de Perdas da Sabesp, de cerca de US$ 366 milhões, com previsão de início em 2011.

O empréstimo para o Pró-Billings, de 6,2 bilhões de yenes, foi aprovado pelo Senado em agosto passado. O investimento japonês soma-se à contrapartida de igual valor da Sabesp. O programa prevê que, até 2015, todos os esgotos coletados na bacia da Billings, em São Bernardo, sejam encaminhados para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC.

A iniciativa vai beneficiar diretamente 250 mil moradores do município. Indiretamente, as ações abrangem 5 milhões de moradores da Grande São Paulo abastecidos com as águas do reservatório, já que impactam na melhoria da qualidade da água do manancial e de áreas degradadas. Serão construídos 100 km de rede coletora, 30 km de coletores-tronco e 72 estações elevatórias. As obras terão início em janeiro de 2011 e devem ser concluídas em 2015.

A Billings também vem sendo favorecida pelo programa Vida Nova - Recuperação de Mananciais. O projeto tem investimento de R$ 1,3 bilhão e irá beneficiar os principais mananciais da Grande São Paulo. As ações se concentram no aumento da coleta de esgoto, urbanização de favelas e remoção de moradias em áreas de preservação permanente. O Governo do Estado também investe no Programa Mananciais Alto Tietê, um subprograma do Mananciais Vida Nova, que tem a represa Billings entre as áreas de intervenção. As ações previstas são estruturação e recuperação urbana, preservação e recuperação ambiental e saneamento ambiental – este último a cargo da Sabesp.

O Projeto Tietê também beneficia a represa Billings, com a entrada em operação do Sistema de Interceptação Pinheiros, que recolhe o esgoto da região dos mananciais e transporta até a ETE Barueri. Foram construídos 28 km de interceptores à margem do rio Pinheiros, 330 km de redes coletoras na Billings, 62 km de coletores-tronco (20 km na Billings e 42 km no rio Pinheiros) e duas novas estações elevatórias, além da ampliação da estação elevatória Pinheiros.

Especificamente na margem direita da Billings, a Sabesp entregou uma série de obras pela 2ª etapa do Projeto Tietê. Mais de 35 mil habitantes foram diretamente beneficiados com a inauguração de dez estações elevatórias de esgoto, implantação de 98 km de rede coletora e execução de mais de 7.100 ligações domiciliares, possibilitando que 83 litros de esgoto por segundo deixassem de ser despejados na represa. Já na primeira fase, a região havia sido favorecida com a construção de 226 km de redes coletoras.

Vamos ver se vai ser real, ou se alguem vai por a mão nesses valores! Vamos acompanhar de perto!

Billings está em fase de recuperação

Recuperação da represa Billings contará com investimento japonês
Postado em 22/10/2010 ás 11h42

A Sabesp assinou, na última quinta-feira (14), em Tóquio, Japão, um empréstimo de cerca de US$ 63 milhões com a Jica – Japan International Cooperation Agency (Agência de Cooperação Internacional do Japão) para o Programa Integrado de Melhoria Ambiental na Área de Manancial da Represa Billings, o Pró-Billings. Na mesma ocasião, foi negociada a liberação da segunda etapa do empréstimo da Jica para o Programa Onda Limpa da Região Metropolitana da Baixada Santista, no valor de US$ 200 milhões, e de verba para o Programa de Redução de Perdas da Sabesp, de cerca de US$ 366 milhões, com previsão de início em 2011.

O empréstimo para o Pró-Billings, de 6,2 bilhões de yenes, foi aprovado pelo Senado em agosto passado. O investimento japonês soma-se à contrapartida de igual valor da Sabesp. O programa prevê que, até 2015, todos os esgotos coletados na bacia da Billings, em São Bernardo, sejam encaminhados para a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC.

A iniciativa vai beneficiar diretamente 250 mil moradores do município. Indiretamente, as ações abrangem 5 milhões de moradores da Grande São Paulo abastecidos com as águas do reservatório, já que impactam na melhoria da qualidade da água do manancial e de áreas degradadas. Serão construídos 100 km de rede coletora, 30 km de coletores-tronco e 72 estações elevatórias. As obras terão início em janeiro de 2011 e devem ser concluídas em 2015.

A Billings também vem sendo favorecida pelo programa Vida Nova - Recuperação de Mananciais. O projeto tem investimento de R$ 1,3 bilhão e irá beneficiar os principais mananciais da Grande São Paulo. As ações se concentram no aumento da coleta de esgoto, urbanização de favelas e remoção de moradias em áreas de preservação permanente. O Governo do Estado também investe no Programa Mananciais Alto Tietê, um subprograma do Mananciais Vida Nova, que tem a represa Billings entre as áreas de intervenção. As ações previstas são estruturação e recuperação urbana, preservação e recuperação ambiental e saneamento ambiental – este último a cargo da Sabesp.

O Projeto Tietê também beneficia a represa Billings, com a entrada em operação do Sistema de Interceptação Pinheiros, que recolhe o esgoto da região dos mananciais e transporta até a ETE Barueri. Foram construídos 28 km de interceptores à margem do rio Pinheiros, 330 km de redes coletoras na Billings, 62 km de coletores-tronco (20 km na Billings e 42 km no rio Pinheiros) e duas novas estações elevatórias, além da ampliação da estação elevatória Pinheiros.

Especificamente na margem direita da Billings, a Sabesp entregou uma série de obras pela 2ª etapa do Projeto Tietê. Mais de 35 mil habitantes foram diretamente beneficiados com a inauguração de dez estações elevatórias de esgoto, implantação de 98 km de rede coletora e execução de mais de 7.100 ligações domiciliares, possibilitando que 83 litros de esgoto por segundo deixassem de ser despejados na represa. Já na primeira fase, a região havia sido favorecida com a construção de 226 km de redes coletoras.

Vamos ver se vai ser real, ou se alguem vai por a mão nesses valores! Vamos acompanhar de perto!

Nossas represas pedem socorro!

Represas Billings e Guarapiranga sofrem contaminação por metais pesados, diz estudo
Postado em 04/10/2010 ás 10h47

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que o fundo das Represas Billings e Guarapiranga está contaminado com metais pesados como chumbo, cobre, níquel e zinco. De acordo com os especialistas, esta contaminação compromete a qualidade da água e pode pôr em risco a saúde da população, já que as águas das duas represas abastecem boa parte da cidade de São Paulo. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) nega a informação de risco à saúde e diz que monitora a concentração dos metais pesados presentes nos mananciais.

O estudo atribui a contaminação ao esgoto, que é despejado de forma irregular por casas. O ambientalista Silvano da Silva, no entanto, culpa as indústrias. De acordo com o ambientalista, que desenvolve um projeto na Guarapiranga, alumínio, chumbo e metais não são gerados por esgoto doméstico. Ele afirma que grande parte do esgoto coletado pela Sabesp não é tratado e questiona a diferença de esgoto clandestino e coletado, se ambos são jogados na represa sem nenhum tratamento.

Outro problema que vem assolando a Guarapiranga é a proliferação descontrolada das macrófitas (plantas aquáticas flutuantes) que causam mau cheiro, interferem na fauna local e tornam mais propícios os acidentes náuticos. A propagação dessas plantas se deve principalmente ao fato de esgotos in natura serem lançados na represa, o que remete à questão da ocupação irregular do entorno. A Billings, por exemplo, registra poluentes em nível cem vezes maior do que o permitido.

Em entrevista à rádio CBN um representante da EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A.), o engenheiro Paulo Sérgio Silva, disse que essas macrófitas não têm efeito para a saúde, não oferecem risco, portanto não deve haver preocupações. Ele também isenta a sua empresa de responsabilidade, por cuidarem da geração de energia e não do abastecimento de água.

Em outra entrevista para a mesma rádio, a pesquisadora científica do Instituto de Botânica, Célia Leite Santana, diz que existem dois tipos de organismos aquáticos presentes: as macrófitas, que são visíveis, e as algas. Ela afirma que nenhum dos dois tipos é prejudicial à saúde, mas que a grande quantidade destes organismos representa desequilíbrio ecológico, sendo prejudicial para a própria água. Estes problemas encarecem o tratamento. Exemplo disso são entupimentos causados pelas algas e pela poluição e, também, o fato de algumas delas liberarem toxinas na água.

A pesquisadora explica que a poluição que chega à represa é a fonte de alimento para as macrófitas e que essa matéria orgânica é rica em nitrogênio e fósforo, é composta por dejetos humanos, ou seja, esgoto. Porém, quando as macrófitas morrerem toda a matéria orgânica voltará para a água, agravando ainda mais a contaminação e poluição.

As macrófitas ocorrem geralmente em áreas de várzea e, como são plantas aquáticas flutuantes, elas podem ser carregadas pelo vento. A pesquisadora explica que provavelmente pelo excesso de chuvas as plantas tenham sido arrancadas das áreas de alagamento e levadas para o corpo da represa. Segundo ela, a retirada do material deve ser feita o mais rápido possível, pois a vegetação já chegou a ocupar cinco quilômetros de extensão. Geralmente neste processo não se limpa totalmente a água. Uma pequena parte das algas deve permanecer nas áreas de várzeas, pois, ao se alimentarem, elas filtram o ambiente retirando o excesso de matéria orgânica.

Para Silvano elas são uma aliada. Ele coleta Pistia stratiotes e Salvinia auriculata, duas espécies de macrófitas, para adornar seu laguinho e diz ajudar no controle biológico da água. Os peixes que vivem ali passaram a se reproduzir, desde sua inserção, e a qualidade da água melhorou consideravelmente. Como o aumento exagerado da quantidade dessas plantas é ocasionado pela grande quantidade de dejetos jogados na represa, o ambientalista questiona se não seria mais prudente e até mais simples, controlar melhor o que vai parar na represa, do que gastar tanto tempo e dinheiro com o tratamento.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sem esgotos Rio Pinheiros teria apenas 20% do volume!

O Rio Pinheiros tem 26 km. Ele nasce na Represa Billings, na Zona Sul, com o nome de Jurubatuba. Na região de Santo Amaro, ele se encontra com o Rio Guarapiranga e, a partir daí, passa a ser chamado de Pinheiros, até desaguar no Tietê, na altura do Cebolão, na Zona Oeste de São Paulo.

Assim como o Tietê, o Pinheiros é considerado um rio de “classe 4”. Isso significa que a água é totalmente poluída, quase impossível de ser tratada. A quantidade de esgoto que ele recebe é o maior problema.

De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o Pinheiros recebe esgoto dos prédios, das casas e também das indústrias. “Ainda vem através de córregos, de galerias e de ligações clandestinas em galerias”, diz Antônio César da Costa e Silva, diretor executivo da Sabesp.

Um detalhe interessante: se não fosse o esgoto, o rio seria mais parecido com um córrego, teria apenas 20% do volume de água. As consequências das intervenções sofridas pelo rio não param por aí. O traçado dele mudou e até o curso deixou de ser natural.

O rio que corria para o Tietê, passou a ir para a Represa Billings. A reversão foi para manter a represa cheia e aumentar a produção de energia na usina de Henri Bordem, na Baixada Santista. Essa foi uma idéia que deu certo, até que o rio ficasse poluído por causa do crescimento desordenado da cidade.

“A consequência disso é que a Represa Billings é hoje bastante poluída, e isso limita o uso dessa represa para o abastecimento público de água”, diz o ambientalista.

Atualmente, a reversão só pode ser feita em caso de enchente. E, assim, o Pinheiros, represado por três usinas - a do Cebolão, a de Traição e a de Pedreira -, se transformou em uma grande lagoa.


Despoluição

Uma das soluções para salvar o rio é tratar todo o esgoto que chega até ele. Outros projetos estão em teste. Um deles é o da flotação, que usa produtos químicos para limpar a água.

Mas a mais nova iniciativa para a limpeza do Rio Pinheiros é um barco batizado de “cata-lixo”. Um protótipo ainda está em fase de teste. O funcionamento é simples: com a ajuda de duas pás e uma esteira, que ficam na ponta da embarcação, o equipamento retira a sujeira que está na superfície, o chamado lixo flutuante. Dentro do barco, cabem seis toneladas de resíduos.

A população também precisa se conscientizar para garantir a “ressurreição” do Pinheiros. “O rio é um dos elementos mais poderosos para melhorar a convivência entre as pessoas e a convivência com os elementos naturais que existem nas cidades”, diz Nakano.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Vamos salvar o rio Pinheiros? Let´s save the Pinheiros River

Agora com o poder das redes sociais, podemos ouzar mudar o mundo, melhorar ao nosso redor, então nada mais interessante que ajudar a despoluir o rio mais importante da nossa cidade - o Rio Pinheiros.

Entre e nos auxilie nessa batalha, precisamos de toda energia do mundo!

We have to do what ever is possible to save this important river! The governemment said it takes around US$ 100 billions, but maybe is less, and the important think, it is possible!

Let's do together!